Com a proximidade da aplicação das provas objetiva e discursiva do concurso para analista judiciário com especialidade do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que estão marcadas para o próximo domingo, dia 11, cresce o apelo para que os 18.336 candidatos que disputam as nove especialidades possam levar o caderno de questões utilizado no dia da etapa.
Embora a previsão da Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora, seja publicar as questões três dias depois (14), o professor de Matemática Financeira e diretor do Curso Multiplus, Alexander Ruas, é mais um a defender a liberação dos cadernos utilizados pelos candidatos.
"Como se trata de um concurso público, é dever da banca seguir os princípios que norteiam a administração pública. A publicidade dos atos é o principal. Sem o caderno de questões, fica praticamente inviável a elaboração de qualquer recurso", diz o docente.
O fato das provas e os respectivos gabaritos serem publicados no próximo dia 14 e os recursos serem aceitos nos dois dias seguintes (15 e 16) acarretará em outro problema: o pouco tempo para formular, de maneira embasada e com auxílio de professores, eventuais contestações.
"Sempre coloco os professores à disposição para ajudar o aluno nos prováveis recursos. Sem o caderno, isso não será possível. É um desrespeito ao candidato e uma falta grave para com a administração pública, que tem o dever de transparência dos seus atos", enfatiza.
"A busca de uma vaga pública é um caminho longo às vezes. Uma forma do candidato avaliar o desempenho e melhorar os estudos é verificar as questões da prova nos detalhes. E, para isso, o candidato tem que ter o caderno de questões. A Justiça tem que ser provocada para agir. Se não houver outra maneira de a FCC mudar a postura, só vai nos restar recorrer ao Judiciário. A falta de respeito continua quando não divulgam o gabarito no máximo no dia seguinte, mas três dias depois, porque isso é indiferente para a organizadora", completa.
"Como se trata de um concurso público, é dever da banca seguir os princípios que norteiam a administração pública. A publicidade dos atos é o principal. Sem o caderno de questões, fica praticamente inviável a elaboração de qualquer recurso", diz o docente.
O fato das provas e os respectivos gabaritos serem publicados no próximo dia 14 e os recursos serem aceitos nos dois dias seguintes (15 e 16) acarretará em outro problema: o pouco tempo para formular, de maneira embasada e com auxílio de professores, eventuais contestações.
"A busca de uma vaga pública é um caminho longo às vezes. Uma forma do candidato avaliar o desempenho e melhorar os estudos é verificar as questões da prova nos detalhes. E, para isso, o candidato tem que ter o caderno de questões. A Justiça tem que ser provocada para agir. Se não houver outra maneira de a FCC mudar a postura, só vai nos restar recorrer ao Judiciário. A falta de respeito continua quando não divulgam o gabarito no máximo no dia seguinte, mas três dias depois, porque isso é indiferente para a organizadora", completa.
Fonte: Folha Dirigida
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